É dezembro, final de ano letivo, época de recuperações e de muitas redações para corrigir, porque isto faz parte da vida do professor. É o momento em que nós avaliamos tudo o que de bom e o que de ruim vivemos durante o ano. Os alunos que passaram pelas nossas vidas (que são tantos), rememorar aqueles que demonstram carinho e afeto pela pessoa que os conduziu na educação durante este longo período e lembrar-se daqueles que não foram muito com a nossa cara. Faz parte. Contudo, entra ano e sai ano, e nós, sofredores professores de língua portuguesa, que tanto martelamos nas regras de gramática, ortografia e blá blá blá, deparamo-nos com certas situações que, além de deixar-nos abismados, nos fazem rir muito com tanta criatividade (ou seria falta de criatividade?). Na relação abaixo, coloco pra vocês, caros amigos leitores, uma lista de erros grotescos de ortografia, com os quais me deparei estes dias. Nem num show de humor eu ri tanto como rio destas coisas. Parecem até propositais! Nada do que está transcrito abaixo é mentira, exagero ou foi alterado. São textos integrais, conforme escreveram os alunos. Deleitem-se:
· “Naquele dia foi muito engraçado. Melenbro bem nós fomos numa panpa. Imagina só um monte de gente ino para Acopara num carro só!”
· “Pensa aí no monte de gente para uma casa só. Há sorte foi que eu fui dormi num lugar confotável.”
· “O coríntias brigava pela liderança e incostava no ciará que via iviquito no capionato. Atras os times tentava gainhá o capionato.”
· “A maioria das crianças e adultos são analfabéticos por não saberem ler e escrever.”
· “Temham cuidado com a água por que se não no futuro ajente paga pelo pato.”
· “Vamos cuidar para que não se acabe a água e consigamos acabar de vez com essas estigmativas sobre ela.”
· “Amuitos anos o fluminense não era capeão, perdia todas rodadas, era chigado e chamado todo tipo de palavrão.”
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