quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Beijo de cinema


Foi um amigo que me apresentou
Uma bela e educada garota
De pele límpida e sensível.
Seu nome em meus ouvidos ressoou,
Excepcional, nunca vi outra
Com aquela beleza indescritível.

E logo de cara, saímos para jantar
Num restaurante nos encontramos
Bater-papo e sorrir. Muito natural!
Mas quem pode o coração controlar?
Alguns pequenos olhares trocamos
Depois nos despedimos, como habitual.

Em casa, fervilhava meu pensamento
Imaginando aquela boca poder beijar
E naquela pele colocar minha mão.
Tive de esperar o correto momento
De aqueles lábios rosados saborear
E ver o meu corpo entrar em erupção.

Numa noite dessas combinamos de sair
“Ir ao cinema” foi o que todos pensaram.
Pronto! Era tudo o que eu precisava.
No escurinho, com certeza ia fluir.
De início, as luzes todas se apagaram
Do mesmo jeitinho que eu imaginava.

Tive medo de agir precipitadamente,
Mas diante de tamanha formosura
Era impossível manter-me sereno.
Parece que todos olhavam para a gente
E senti-me como num filme de aventura
À espera daquele momento pleno.

Metade do filme já e nada aconteceu.
Perdi a paciência, virei para o lado,
Peguei a sua mão, em seus olhos olhei.
Para minha surpresa ela logo se rendeu.
Nem precisei do meu discurso preparado
E, de cara, um saboroso beijo lhe dei.

Minutos ficamos curtindo o maior clima.
Imóveis, apenas nossos lábios a mexer,
Aproveitando esse instante tão profundo.
E percebo que ela ainda mais se aproxima
E que mais beijos meus iria querer
E assim, conduzi-me a outro mundo.

Foi inevitável a nossa aproximação
Um romance rápido, superinfluenciado
Um único beijo numa sala de cinema.
Mas foi o suficiente ao meu coração
Para já manifestar-se apaixonado
E inspirar-me este singelo poema.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Casos...

Vejam essa:
Eu estava esses dias em sala lendo um texto e dialogando sobre o meio ambiente com alguns alunos. O texto falava de crime ambientel, caça ilegal, pesca predatória, etc. Beleza! Alguém me perguntou:
- Professor, por exemplo, se na fazenda do meu pai tem uma plantação e aparece um veado e come as planatas dele, se meu pai matar o veado isso é crime?
Um gaiato respondeu ao longe:
- É não... isso é bulling, homofobia.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A preguiça não deixa


Tcheco e Lucas são grandes amigos, estudaram no mesmo colégio a vida inteira, mas há seis anos eles não se viam. Por acaso, os dois encontram-se pelas ruas da cidade e começam a bater papo:
- Amigo Tcheco! Como está você, cara? Quanto tempo...
- Eu vou bem, graças a Deus.
- Vejo que você está bem de vida...
- Que nada! Apenas consegui alcançar meus objetivos de vida e hoje vivo feliz e tranquilo.
- Que bom! Por onde tem andado?
- Moro numa cidadezinha do interior da Bahia.
- Trabalha por lá?
- Sim. Sou o promotor de justiça daquela cidade.
- Nossa... Você merece, sempre foi muito dedicado aos estudos.
- Verdade. A advocacia era o meu sonho de criança.
- Seus esforços valeram à pena.
- Confesso que não foi fácil, mas não me arrependo de nada.
Com o desenrolar da conversa, Lucas começa a sentir-se envergonhado de sua situação e demonstra desinteresse pela conversa.
- Mas Lucas, e você? O que tem feito da vida?
- No momento nada.
- Como assim? Faculdade, trabalho, casamento, nada disso ainda?
- Infelizmente não. Aquela minha preguiça acabou me custando muito caro. Conclui os estudos, não consegui aprovação na universidade, meu pai exigiu que eu trabalhasse para ajudá-lo, senti-me pressionado e fugi de casa.
- Que é isso, irmão? E por que você não recomeça e dá a volta por cima?
- Tenho preguiça... Estudar não é o meu forte.
- Mas hoje é o que pode nos assegurar melhores condições de vida.
- É, mas a preguiça não me permite.
- E o trabalho? Por que você não tenta um emprego? Vai dizer que tem preguiça?
- Sei lá! Acho que sim.
- Rapaz, não faça isso com a sua vida não. A preguiça é um atraso de vida.
Lucas aparenta não gostar da colocação do colega e retruca:
- Deixe que com minha vida me preocupo eu...
- Tudo bem! A vida é sua, faça dela o que quiser!  Vou nessa. Até mais...
- Beleza! Até... Mas antes de você ir embora, me arruma aí dois reais pra eu comprar uma carteira de cigarros?
E Tcheco responde em tom de raiva:
- Infelizmente não vou fazer isso, porque não quero ser cúmplice de estar alimentando a preguiça de um jovem tão saudável e inteligente como você.
- Pois desapareça daqui antes que eu faça coisa pior...
E partiu-se assim a amizade de um jovem bem estruturado na vida e de um homem sem leis e desestimulado pela falta de coragem.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Catástrofes Ortográficas II

Mais aberrações linguísticas para você que é observador e que não quer cometer essas infrações.








domingo, 28 de agosto de 2011

Redação Nota 10 no ENEM - II

Benefícios da leitura

Como a leitura pode transformar nossa realidade? A leitura é extremamente importante, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos um acesso a um mundo de informações, idéias e sonhos. Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe situações e lugares desconhecidos e isto é um direito de todos.

A leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver, trabalhar suas dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de circulação nacional atribuiu à leitura, a importância de agente fundamental para a transformação social do nosso país. Através do conhecimento da língua, todos tem (sic) acesso à informação e são capazes de emitir uma opinião sobre os acontecimentos. Ter opinião é cidadania e essa parte pode ser a grande transformação social do Brasil.

Os benefícios da leitura são cientificamente comprovados. Pesquisas indicam que crianças que tem (sic) o hábito da leitura incentivado durante toda a vida escolar desenvolvem seu senso crítico e mantém seu rendimento escolar em um nível alto. O analfabetismo, um dos grandes obstáculos da educação no Brasil, está sendo combatido com a educação de jovens e adultos, mas a tecnologia está afastando nossas crianças dos livros.

Permitir a uma criança sonhar com uma aventura pela selva ou imaginar uma incrível viagem espacial são algumas das mágicas da leitura. Ler amplia nosso conhecimento, desenvolve a nossa criatividade e nos desperta para um mundo de palavras e com elas construímos o que gostamos, o que queremos e o que sonhamos.

Portanto, garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado, mas cabe a nós dedicarmos um tempo do nosso dia a um bom livro, incentivar nossos amigos, filhos ou irmãos a se apegarem à leitura e acima de tudo utilizar nosso conhecimento para fazer de nossa cidade, estado ou país, um lugar melhor para se viver.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Me dê motivos


Quando eu te quis, tu nem sequer me notou
Não deu a mínima para o meu amor.
Agora eu te esqueci e tu vens me procurar
Me dê motivos pra te amar.

Sabes o quanto eu sofri 
quando meu coração se fechou
Na esperança do teu amor.
Eu já não penso mais em ti 
E insistes em me perturbar
Me dê motivos pra te amar.

Fez a minha cabeça com seu jeitinho meigo de ser,
Me enfeitiçou, me fez gostar de você.
Agora, depois de tudo, 
Vem de mansinho tentando me reconquistar,
Mas eu não tenho motivos pra te amar.
Não há motivos pra te amar.

Me dê motivos pra querer você se você não me quis
Me perdoe mas eu já estou feliz.
Hoje eu agradeço porque essa dor já se curou
O que eu sentia por você já passou.
Meu sentimento por você já acabou.



sábado, 2 de julho de 2011

Na tua ausência...

Na tua ausência o sol pra mim não brilha
Não há repouso, não mais tranquilidade.
Não há mais regras na minha cartilha
Intersecção de encantamento e saudade.

Na tua ausência já não se enche a Lua
De motivo algum para o amor celebrar.
Pasmo de desejo a tua pele toda nua
No meu inconsciente feliz é poder olhar.

Na tua ausência comida não tem sabor
Flores sem perfume, vida sem importância.
O sexo é meramente extravaso, não amor
Só mesmo tua presença aqui é relevância.

Na tua ausência meu dia não tem fim
Minha noite não acalma a dúvida de ver
Na aurora resplandecer teu rosto enfim
E Tua boca nos meus lábios umedecer.

Na tua ausência nem a dor me é de valia
Pois se minha agonia fervilhante amenizasse
Meu coração a palpitar então retornaria
Caso pra tua presença me transportasse.

Na tua ausência o Sol pra mim não arde
Não emite o seu raio poderoso de calor
Não incendeia minha vida no auge da tarde
Se eu não tiver na presença de meu amor.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Leitura nessas férias!

Uma dica legal para quem gosta de uma boa poesia e que deseja aprofundar-se no universo literário de Fernando Pessoa é o livro "Cancioneiro". O autor é reconhecidamente um dos maiores poetas da língua portuguesa e esta obra é composta por poemas líricos. Quem deseja nessas férias um bom livro para deleitar-se de encantos e versos, leia Cancioneiro e aproveite o período de descanso para aperfeiçoar-se intelectualmente.
Boa leitura e boas férias!


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pérolas dos Estados

Mais algumas pequenas falhas linguísticas colhidas em provas de Português que aplico por aí. Numa prova de português que tratava basicamente sobre o assunto de letras e fonemas tinha um pequeno desafio com pontos extras com o seguinte enunciado:

Cite o nome de três ESTADOS brasileiros que em seus nomes não possui letras repetidas.

Beleza! Nem quero mais dizer nada, pois você, meu querido leitor, vai comprovar o que eu encontrei nas respostas:

ICÓ
 - (Minha Nossa Senhora...)
RIO GRANDE DO NORTE
 - (Quase não tem repetição de letras, né?)
ESPÍRITO SANTO
 - (Tem duas letras S, I, T e O)
FORTALEZA
- (Esse "Estado" nos pertence)
VITÓRIA
- (Vitória ao Rei!)
TOCANTINS
- (Eu aguento...)
MACAPÁ
- (Só tem três vezes a letra "A")

E você? Saberia responder quais são os Estados?
Comente e responda.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Despedida do Trema

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos. Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!... O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé. Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá. Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o lemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!... Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.

(Texto de Lucas Nascimento, São Paulo)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É uma fruta regressiva?

       Sr Antonio é um homem de grande admiração por causa de seu bom humor perante certas situações. Mas acontece que às vezes ele tem uns surtos de exagero nas coisas.
      Certa vez ele chega em casa, vindo da residência de uma sobrinha que morava num sítio distante. Ao ver uma de suas filhas triste e silenciosa (tentando animá-la) diz:
      - Rapaz, cê acredita hoje eu vi uma coisa que nunca tinha visto. Tava lá no sítio debaixo de uma árvore quando peguei em duas acerolas, cada uma do tamanho de uma maçã. A bicha era tão grande que pra fazer suco tinha que cortar no meio.
       Sua filha logo retruca e indaga:
       - Pai deixa de mentira. Quem já viu uma acerola do tamanho de uma maçã? O Sr tá é mentindo.
       E ele se defende:
       - Minha filha, eu juro por Deus como era do tamanho de uma goiaba. Quando eu for lá amanhã eu vou trazer umas duas pra você vê se não é do tamanho de um caroço de piqui...

        E agora? Tá é diminuindo?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Catástrofes Ortográficas

São meras aberrações da Língua Portuguesa.
"Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem..."

É um motivo muito justo e óbvio! 

Realmente, é uma belíssima flor! 

Não vá acessar internet nesse lugar, por favor. 

"Cem agrotóxio" é coisa demais. Não coma!

Quem é o animal nessa história?

Geladeira Fost Free. 

 Mais "Brábu" que esse não há!

CURSO REDIGIR IGUATU

CURSO REDIGIR IGUATU
Curso específico de Língua Portuguesa e Redação para ENEM, concursos e outros vestibulares.