Foi um amigo que me apresentou
Uma bela e educada garota
De pele límpida e sensível.
Seu nome em meus ouvidos ressoou,
Excepcional, nunca vi outra
Com aquela beleza indescritível.
E logo de cara, saímos para jantar
Num restaurante nos encontramos
Bater-papo e sorrir. Muito natural!
Mas quem pode o coração controlar?
Alguns pequenos olhares trocamos
Depois nos despedimos, como habitual.
Em casa, fervilhava meu pensamento
Imaginando aquela boca poder beijar
E naquela pele colocar minha mão.
Tive de esperar o correto momento
De aqueles lábios rosados saborear
E ver o meu corpo entrar em erupção.
Numa noite dessas combinamos de sair
“Ir ao cinema” foi o que todos pensaram.
Pronto! Era tudo o que eu precisava.
No escurinho, com certeza ia fluir.
De início, as luzes todas se apagaram
Do mesmo jeitinho que eu imaginava.
Tive medo de agir precipitadamente,
Mas diante de tamanha formosura
Era impossível manter-me sereno.
Parece que todos olhavam para a gente
E senti-me como num filme de aventura
À espera daquele momento pleno.
Metade do filme já e nada aconteceu.
Perdi a paciência, virei para o lado,
Peguei a sua mão, em seus olhos olhei.
Para minha surpresa ela logo se rendeu.
Nem precisei do meu discurso preparado
E, de cara, um saboroso beijo lhe dei.
Minutos ficamos curtindo o maior clima.
Imóveis, apenas nossos lábios a mexer,
Aproveitando esse instante tão profundo.
E percebo que ela ainda mais se aproxima
E que mais beijos meus iria querer
E assim, conduzi-me a outro mundo.
Foi inevitável a nossa aproximação
Um romance rápido, superinfluenciado
Um único beijo numa sala de cinema.
Mas foi o suficiente ao meu coração
Para já manifestar-se apaixonado
E inspirar-me este singelo poema.
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