Na nossa amada Grécia tão bela, ‘mnéia’ ou ‘mnéme’ são expressões muito comuns quando se sente de forma árdua a
falta de algo ou alguém. Tomei uma drástica decisão de trancar a minha amargurada alma dentro
de um profundo silêncio. Vi, senti, li, ouvi. Busquei tudo que me tentasse
elevar o vigor, mas não foi o suficiente. Estou sendo vítima de uma devastadora
pressão de pensamentos aflitos. Culpa minha? Creio que sim. Na antiga Portugal
dos navegantes, eles eram acometidos de uma saudade doentia. Dentro das
embarcações imaginavam e sentiam mil absurdos capazes inclusive de lhes gerar
doenças irreversíveis, para as quais só lançar-se ao imenso mar lhe era a cura.
Talvez seja esse um grande devaneio de minha parte.
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